Faleceu na manhã desta quinta-feira (19), em São Paulo, o ator Francisco Cuoco, aos 91 anos. Ícone da teledramaturgia brasileira, Cuoco construiu uma carreira sólida e foi um dos principais galãs das novelas nacionais entre as décadas de 1960 e 1990. A morte foi confirmada por familiares e representantes do ator.

Nascido em 29 de novembro de 1933, no bairro do Brás, na capital paulista, Francisco Cuoco começou sua trajetória artística na TV Tupi em 1957. Ao longo dos anos, passou por diversas emissoras, como TV Rio, Excelsior e Record, até chegar à TV Globo, onde se tornou um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira.
Entre seus papéis de maior destaque estão o playboy Gilberto Athayde em "O Cafona" (1971), o mocinho Cristiano Vilhena em "Selva de Pedra" (1972), o motorista Carlão em "Pecado Capital" (1975) e o místico Herculano Quintanilha em "O Astro" (1977). Sua última participação em novelas foi em "Salve-se Quem Puder", exibida em 2020.
Nos últimos anos, Cuoco enfrentava problemas de saúde, incluindo dificuldades de locomoção, infecção renal e quadro de ansiedade. Ele vivia em sua casa na zona sul de São Paulo, sob cuidados médicos e acompanhado pela irmã, Grácia Cuoco, de 86 anos.
Em maio deste ano, a TV Globo prestou uma homenagem ao ator com o especial "Tributo", que reuniu depoimentos de colegas de profissão e relembrou momentos marcantes de sua carreira. Francisco Cuoco também foi premiado diversas vezes, com destaque para os troféus Imprensa e APCA, além de prêmios de reconhecimento da crítica e do público.
Com sua partida, o Brasil perde um dos maiores nomes da teledramaturgia, que ajudou a construir a identidade das novelas nacionais e marcou gerações com sua presença carismática e talento inconfundível. O velório e o local do sepultamento ainda não foram divulgados pela família.
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