Quarta, 16 de julho de 2025, 22:27

Acusado de matar delegado diz ter sido agredido, mas laudo descarta tortura

Exame de corpo de delito identificou apenas escoriações compatíveis com tentativa de fuga e não indicou sinais de tortura.

Leandro da Silva Sousa, acusado de matar o delegado Márcio Mendes, afirmou durante audiência de custódia, nesse sábado (12), que foi agredido por policiais civis no momento da prisão. No entanto, o exame de corpo de delito realizado logo após sua captura descartou qualquer indício de tortura. A audiência foi conduzida pelo juiz Paulo Afonso Vieira Gomes, da 1ª Vara Criminal de Caxias.

Segundo o laudo pericial, Leandro apresentava escoriações compatíveis com a versão apresentada por ele, como lesões nas mãos, joelhos, pernas, tornozelos e pés. O magistrado determinou que o caso fosse encaminhado ao Ministério Público e à controladoria da Polícia Civil e Militar, para apuração dos procedimentos adotados durante a prisão.

  
Leandro da Silva Sousa, acusado de matar o delegado, diz ter tortura, mas laudo contesta versão. Ascom/SSP
 
 
 

O delegado Márcio Mendes foi morto na última quinta-feira (10), durante operação para cumprimento de mandado de prisão e busca contra Leandro, na zona rural de Caxias. A equipe policial foi recebida a tiros ao entrar no imóvel onde o acusado estava escondido. Márcio foi atingido na cabeça e morreu no local. Outros dois agentes também foram baleados e socorridos.

O caso segue em investigação e o acusado permanece preso. A polícia apura as circunstâncias do crime e a possível ligação do suspeito com outras ocorrências na região.

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