Um modelo de captação de recursos operado pela empresa Xtreme Trader, associada ao empresário conhecido como “Pagode do Chico”, teria envolvido cerca de 300 pessoas e movimentado aproximadamente R$ 60 milhões. A proposta prometia rendimento mensal de até 10% sobre o valor investido.
A divulgação do negócio ocorreu principalmente pelas redes sociais, com uso de vídeos, anúncios patrocinados e postagens que destacavam um estilo de vida de alto padrão. Os aportes financeiros variavam entre R$ 20 mil e R$ 5 milhões, segundo relatos de participantes.
O esquema teria funcionado por cerca de três anos, com pagamentos realizados de forma regular. A situação começou a mudar em março de 2025, quando os repasses foram suspensos. O responsável alegou que os valores estavam retidos por conta de um bloqueio judicial, mas investidores afirmam que não localizaram nenhum processo ativo com esse conteúdo.
Após a interrupção dos pagamentos, a sede da empresa, em Timon (MA), foi fechada e deixou de atender. O empresário não foi mais visto, e surgiram informações não confirmadas de que ele poderia estar fora do estado ou até mesmo do país.
Medidas judiciais e investigação
Com o encerramento das atividades, parte dos investidores passou a buscar apoio jurídico para tentar reaver os valores. A Polícia Civil acompanha o caso e realiza diligências para apurar a situação e localizar o empresário.
O caso segue sob investigação.
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