A Justiça do Maranhão decidiu manter preso Leandro da Silva Sousa, de 32 anos, suspeito de matar o delegado Márcio Mendes Silveira durante o cumprimento de um mandado na zona rural de Caxias, na última quinta-feira (10). Ele foi localizado um dia depois, a cerca de 800 metros do local do crime, escondido na casa dos pais, após ação conjunta das polícias do Piauí e Maranhão.
Na audiência de custódia, o juiz Paulo Afonso Vieira Gomes, da 1ª Vara Criminal, apontou que Leandro atirou contra os policiais mesmo já sabendo da presença deles no local. O delegado foi atingido e morreu na ação. Outros dois agentes também ficaram feridos. O magistrado afirmou que os fatos demonstram "extrema gravidade" e justificam a prisão preventiva para garantir a ordem pública.
O juiz destacou ainda que o suspeito efetuou um segundo disparo após atingir o delegado, o que teria ferido os outros dois policiais. A decisão cita a “periculosidade” do indiciado e considera insuficiente a adoção de medidas cautelares em substituição à prisão.
Durante a audiência, Leandro alegou ter sido agredido após a prisão. O juiz determinou a extração de cópias para o Ministério Público, além do envio à Controladoria das Polícias Civil e Militar, para apuração dos fatos. Também foi solicitado o laudo do exame de corpo de delito.
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