Quarta, 16 de julho de 2025, 21:55
OPERAÇÃO

PF prende líder de tráfico internacional em operação no Piauí

Grupo criminoso usava pistas clandestinas para receber drogas por avião.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11) a Operação Espia, com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico internacional de drogas operado a partir do estado do Piauí, com ramificações em Rondônia, Goiás, Paraná, Maranhão e Ceará.

  
Droga apreendida. Foto: Reprodução.
 
 
 

As investigações indicam que o grupo criminoso atuava com o recebimento de drogas por meio de aeronaves em pistas clandestinas, promovendo a distribuição interestadual dos entorpecentes por rodovias.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados judiciais nas cidades de Teresina (PI), Caxias (MA) e Fortaleza (CE), sendo dois de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Piauí e pela Vara de Execuções Penais de Porto Velho (RO).

O principal alvo da operação foi preso em flagrante no município de Altos (PI), enquanto transportava cocaína em um compartimento oculto de uma caminhonete. Ele estava foragido da Justiça de Rondônia e usava documentos falsos para liderar o grupo criminoso.

Durante a operação, os policiais federais apreenderam cerca de 340 kg de drogas, sendo mais de 290 kg de cocaína e 50 kg de maconha, reforçando a estrutura logística e a capacidade de movimentação do grupo investigado.

Segundo a PF, o esquema utilizava rotas aéreas e terrestres para movimentar a droga a partir de estados da região Norte até centros de distribuição no Nordeste e no Centro-Sul do país.

A Polícia Federal segue com as investigações para identificar outros integrantes da organização criminosa e aprofundar os vínculos internacionais do grupo. O nome “Espia” faz referência à forma dissimulada com que os suspeitos se deslocavam e ocultavam os entorpecentes.

Os crimes investigados incluem tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, uso de documento falso e organização criminosa. Os envolvidos podem pegar penas superiores a 30 anos de reclusão.

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