Quinta, 17 de julho de 2025, 08:31
CASO TATIANA MEDEIROS

Mãe de Tatiana Medeiros confessa ter levado celular à cela da filha

Segundo mãe, Tatiana recebeu o aparelho para que pudesse contatar a família durante seu período presa.

Maria Odélia de Aguiar Medeiros, mãe da vereadora Tatiana Medeiros, confessou ter sido a responsável por levar o aparelho celular à cela da parlamentar no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, onde a filha está presa por suspeita de envolvimento com uma facção criminosa. A declaração foi feita nesta sexta-feira (23), durante oitiva na Corregedoria da PM.

  

Vereadora Tatiana Medeiros (PSB). Reprodução
   

A mãe da vereadora afirma ter levado um iPhone 16 Pro Max para o local onde a filha está presa. A intenção seria de que a filha pudesse entrar em contato com familiares. Ainda segundo a mãe, a filha sofre de sérios problemas psicológicos e já chegou a ter intenções suicidas.

A declarante levou um celular iPhone 16 Pro Max para o local onde sua filha, a vereadora Tatiana Medeiros, se encontrava presa, com o objetivo de que, em caso de urgência, ela pudesse entrar em contato para pedir socorro, pois o que consta, já tinha acontecido seis crises naquele ambiente, que havia ali uma ideação suicida, que há laudos que comprovam a gravidade dos problemas de saúde de sua filha. A filha da declarante enfrenta problemas de saúde psiquiátricos, tendo sido encontrada em estado crítico e encaminhada ao HUT”, consta em trecho do depoimento.

Ainda segundo Maria Odélia, não houve participação de advogados ou policiais na entrada do aparelho na cela. Sobre o tablet, a mãe afirma que Tatiana levava o objeto consigo no dia em que foi encaminhada ao QCG.

A vereadora deu entrada no HUT nesta quarta-feira (21) após um mal-súbito decorrente de ingestão de medicamentos para tratamento de depressão. Ela chegou a ser transferida para o Hospital da Polícia Militar, mas voltou ao QCG nesta sexta-feira (23).

Tatiana foi alvo de uma operação da Polícia Federal em abril por suspeita de envolvimento em crimes como lavagem de dinheiro e compra de votos, além de manter vínculos com uma facção criminosa. Ela é ré na Justiça por crimes eleitorais.

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