Quarta, 16 de julho de 2025, 22:35
TRAGÉDIA

Garoto de 12 anos morre atropelado por trator em aterro sanitário de Teresina

Segundo a família, o garoto havia saído de casa escondido, com o objetivo de juntar dinheiro para realizar o sonho de comprar uma bicicleta.

Um menino de 12 anos, identificado como David Kauã, morreu atropelado por um trator enquanto dormia no aterro sanitário de Teresina, na madrugada deste sábado (21). Segundo a família, o garoto havia saído de casa escondido, com o objetivo de juntar dinheiro para realizar o sonho de comprar uma bicicleta motorizada.

  

Vítima. 
  

O acidente comoveu a população e gerou uma mobilização entre parentes e amigos que agora buscam recursos para realizar o velório e o sepultamento no município de Miguel Alves, cidade natal da família.

De acordo com a avó da vítima, Maria Albetiza Silva, David passou o dia brincando com um amigo e, mesmo após ser proibido pela mãe, decidiu ir até o lixão. A mulher contou que ele se cobriu com papelão para se proteger do frio e acabou sendo atropelado enquanto dormia.

“Ele ia pro aterro sanitário porque queria comprar uma bicicleta motorizada. A mãe dizia que ele não podia ir, porque tinha o sono muito pesado. Quando ela acordou e não o encontrou, veio a notícia: o trator passou por cima da cintura dele”, relatou a avó.

O operador do trator, ainda segundo a família, se apresentou espontaneamente e custeou o caixão. No entanto, os parentes ainda tentam arrecadar o valor necessário para o translado do corpo e o deslocamento da família até Miguel Alves, onde ocorrerá o sepultamento.

O corpo de David será velado na Unidade Escolar Lyzandro Tito de Oliveira, onde ele estudava.

Doações

Quem quiser ajudar pode enviar qualquer valor para a chave PIX:

86988924954 (Maria Albetiza Silva).

David completaria 13 anos ainda neste ano e era descrito pela família como um menino sonhador, esforçado e que sonhava em ser policial.

“Ele era um menino bom, nunca se envolveu com nada errado. O sonho dele era ser policial. Mesmo se não conseguisse pela escola, eu sabia que ele ia vencer trabalhando. Preguiça ele não tinha”, disse a avó, emocionada.

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