A Prefeitura de Teresina divulgou nesta segunda-feira (14) o perfil socioeconômico dos candidatos habilitados na nova etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo dados da Empresa Teresinense de Processamento de Dados (Prodater), 22.635 pessoas continuam aptas a concorrer a uma das 1.008 unidades habitacionais previstas na retomada do programa na capital.
O levantamento mostra que a maioria dos classificados vive em situação de aluguel ou coabitação. Ao todo, 15.410 pessoas declararam morar de aluguel e 6.487 vivem com familiares ou terceiros. Além disso, 1.689 candidatos relataram residir em habitações precárias, 1.080 estão em situação de rua ou trajetória de rua e 221 recebem auxílio de aluguel social provisório.
De acordo com a assessora técnica da Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), Maryanne Evangelista, os números ultrapassam o total de candidatos habilitados porque os participantes puderam marcar mais de uma condição de moradia. A análise também identificou os principais motivos de desclassificação: 26.043 pessoas foram excluídas por não indicarem nenhuma situação de déficit habitacional, exigência prevista no edital.
Outros motivos de exclusão foram a renda incompatível com os critérios do Cadastro Único, que afetou 4.151 candidatos, e divergências nos dados autodeclarados, que levaram à desclassificação de 1.323 inscritos. A Prefeitura informou que haverá nova oportunidade de participação em 2025, com possibilidade de correção ou complementação dos dados. A consulta à situação individual pode ser feita pelo site https://mcmv.teresina.pi.gov.br.
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