A ex-deputada federal e apontada como uma das favoritas a concorrer pelo governo do Piauí em 2026 pelo Progressistas, Margarete Coelho, em entrevista ao Central Piauí, fez duras críticas à gestão de Rafael Fonteles (PT) à frente do governo do estado. A pré-candidata criticou a imagem vendida pela equipe de comunicação governista, que chamou de “Piauí da propaganda”, e afirmou que sua pré-campanha pretende construir uma alternativa.

“Qual é o Piauí que nós queremos? Vou dizer de antemão: não é esse Piauí da propaganda oficial, porque ele não existe. Tem muita gente que nunca viu outra forma de governo, outro modelo de gestão, porque este grupo está há 22 anos no poder, então tem muito eleitor de hoje que nunca conheceu outro modelo de gestão”, disse a pré-candidata.

Margarete ainda criticou outros pontos, como a alta mortalidade infantil, a baixa valorização salarial e os altos impostos. O último ponto tem sido foco no discurso de pré-campanha da ex-vice-governadora, que vem apelando para o eleitorado empreendedor feminino.

A pré-candidata também chamou a atenção para os altos índices de criminalidade no estado e chegou a interromper a entrevista para questionar a população sobre o sentimento de segurança pública que a gestão atual vem proporcionando.

“Você está realmente se sentindo seguro? Você tem coragem de ficar numa parada de ônibus à noite, de parar num sinal à noite com o vidro do carro aberto, você tem coragem de andar com o celular na mão? [...] Todos os dias eu leio o jornal: é briga de facção, é queima de arquivo, é gente decapitada, é gente morta, é corpo que aparece. Olha os números de feminicídios, que só aumentam. De 2023 para 2024, aumentou 40%”, declarou.