O prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), responsabilizou gestões anteriores pelo rombo de R$ 3 bilhões nos cofres públicos municipais. O valor, segundo o gestor, seria resultado de um acúmulo de dívidas após sua segunda passagem pela prefeitura, em 2010.
“Quando eu deixei a Prefeitura, eu saí sem dever nenhum empréstimo, paguei todos os precatórios e hoje a gente paga milhões em precatório. Em terceiro, deixei R$ 150 milhões para o Elmano investir na cidade. Vocês lembram disso? Eu disse no dia da minha despedida e saí pela porta da frente [...] Vamos ser justos. Essa dívida inteira não se refere apenas à gestão Pessoa. Tem coisa mais antiga. Vamos colocar as coisas no lugar”, declarou o prefeito.
Nesta terça-feira (20), Sílvio viaja a Brasília, onde se reunirá com representantes da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil em busca de soluções para as dívidas de empréstimo da prefeitura, que somam R$ 1,3 bilhão, e em formas de renegociar parte do déficit financeiro da capital.
“O serviço da dívida de empréstimos bancários custa à Prefeitura cerca de R$ 32 milhões por mês. É mais de R$ 1 milhão por dia. Eu vou conversar com os dirigentes dessas duas instituições. Só ao Banco do Brasil são mais de R$ 600 milhões a um custo acima do valor de mercado”, disse.
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