O laudo médico divulgado nesta sexta-feira (27) confirmou que a publicitária Juliana Marins, de 37 anos, morreu em consequência de um trauma contundente com fraturas múltiplas e hemorragia interna. Ela caiu enquanto escalava o Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21). O corpo foi localizado após quatro dias de buscas, dificultadas pelas condições climáticas e pela geografia da região.
Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pela autópsia no Hospital Bali Mandara, Juliana sofreu fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, o que causou danos graves a órgãos internos. A avaliação aponta que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após a queda, sem sinais de que a vítima tenha sobrevivido por muito tempo depois do acidente.

A repercussão do caso nas redes sociais levou a uma série de críticas à equipe de resgate da Indonésia, com internautas questionando a rapidez da resposta das autoridades. Perfis oficiais, como o da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) e o do presidente do país, Prabowo Subianto, foram alvos de milhares de comentários pedindo explicações sobre o que foi considerado uma falha no salvamento.
A morte de Juliana gerou comoção no Brasil e na Indonésia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao Itamaraty que ofereça todo o apoio à família da publicitária, incluindo o traslado do corpo. O prefeito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT), cidade natal da vítima, informou que a prefeitura vai arcar com os custos do transporte e do funeral. Familiares e internautas pedem por esclarecimentos sobre os procedimentos adotados durante o resgate.
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