O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, rebateu as críticas feitas pela deputada estadual Gracinha Mão Santa (PP), que afirmou estar de saída do partido por falta de acolhimento e por se sentir desamparada durante o rompimento com o prefeito de Parnaíba, Francisco Emanuel, a quem ela ajudou a eleger em 2024.
Gracinha acusou o partido de ter adotado uma postura “vil” diante do episódio e sugeriu que o Progressistas pode ter articulado o distanciamento político entre ela e o gestor municipal. Ela também afirmou que nunca recebeu apoio suficiente da sigla e que avalia migrar para o MDB, partido que integra a base do governador Rafael Fonteles (PT).
Em resposta, o senador Ciro Nogueira negou qualquer envolvimento do Progressistas na ruptura política entre Gracinha e o prefeito de Parnaíba, Francisco Emanuel. Segundo ele, as declarações da deputada não se sustentam e a aproximação dela com o MDB, partido aliado do PT no Piauí, pode causar desconforto entre seus eleitores.
“A Gracinha foi muito bem eleita pelo nosso partido, fez uma campanha agora, graças ao partido que elegeu o prefeito de Parnaíba. Não temos culpa dessa briga. Mas se ela sair, quem vai avaliar não sou eu”, declarou o senador.
Ciro reforçou que o Progressistas não atuou para enfraquecer a aliança entre Gracinha e Francisco Emanuel e destacou que a aproximação da deputada com partidos aliados ao PT contraria a trajetória política do pai dela, o ex-governador Mão Santa, conhecido crítico do Partido dos Trabalhadores.
“Ela sabe que não é verdade. No fundo, sabe que o partido não teve envolvimento nisso. Sempre é ruim uma saída, mas Gracinha e PT não combinam. Olha o que o Mão Santa sempre falou do PT. Os eleitores dela não vão ficar felizes, mas é uma decisão dela”, completou.
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